Instituto Histórico IMPHIC - Betim

"Sapire ut protego, Protego ut conservo"

a) Séculos XVI/XVII.
1. - Linha de prumo em relação à cabeça cai ao meio dos pés (simetricamente à imagem);
2. - maior volumetria na parte inferior;
3. - anatomia simplificada;
4. - ausência de emoção - expressão indefinida;
5. - policromia executada diretamente no suporte, sem aparelhamento;
6. - panejamento com pregas em linhas retas, sem preocupação com movimento e na maioria das vezes cobrindo os pés;
7. - olhos pintados, maior valorização da forma em detrimento à decoração;
8. - atitudes hieráticas;
9. - peanhas simples.

b) Século XVIII:
1. Linha de prumo caindo sobre um dos pés (geralmente esquerdo)
2. maior volumetria na parte superior;
3. maior domínio de anatomia;
4. maior realismo expressivo a exploração de estados de emoção;
5. panejamento movimentado em diagonal e pés descobertos;
6. simbolismo no uso das cores;
7. olhos de vidro, véu com muita movimentação;
8. peanhas com anjos, nuvens, serafins e querubins.
9. no final deste século, vai haver um alongamento das imagens (7 ½ e até 8 módulos). Como também haverá uma modulação alongada

c) Século XIX:
1. Panejamento com movimentação mais contida, mais ao gosto neoclássico:
2. gestos e expressão facial retomam a serenidade clássica;
3. maior movimento no panejamento que na expressão;
4. aumento de quantidade em detrimento de qualidade;
5. surgimento das imagens de gesso (produção em série)
6. Diferenças Regionais
O desenvolvimento da imaginária brasileira colonial esteve em função das condições - e importância - econômica, social e de certa forma cultural das diferentes regiões onde ela se manifestou.
a) Imagens baianas:
1. - Forte influência portuguesa;
2. - uso do esgrafiato e delicada pintura sobre ouro;
3. - exagero na movimentação;
4. - atitudes dramáticas (influência espanhola)
5. - mãos expressivas;
6. - imagens em pedra-sabão.

b) Imagens pernambucanas:
1. - Mais alongadas do que as baianas;
2. - ausência de volumetria na parte posterior (costas)
3. - pouco uso do barro cozido)
4. - maior esgrafiato que as baianas, e uso de elementos geométricos que fitomorfos;
5. - policromia em tons mais suaves;
6. - desenhos contínuos.

c) Imagens paulistas:
1. - Influência das imagens da Bahia e Pernambuco;
2. - menor preocupação com policromia;
3. - intensificação de pequenas imagens de barro cozido paulistinhas.

d) Imagens Mineiras:
1. - Panejamento mais angular;
2. - dramatização (influência espanhola)
3. - grande expoente - Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

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