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Iniciado por Charles Moraes de Lima. Última resposta de Charles Moraes de Lima 28 Abr, 2009. 15 Respostas

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Comentário de Marco Antonio Sá em 28 fevereiro 2011 às 23:42

Folclore é uma palavra de origem inglesa  (Folk = povo ; Lore = sabedoria ) e , portanto, sabedoria do povo , sabedoria popular.

Seu uso tem sido corrompido assim como o de outra palavra que vem do inglês, marketing, e que virou um quase sinônimo de mentira

Folclore passou a designar eventos voltados ao turismo e ao espetáculo.

Suponho que parte da razão para que isso aconteça é que os eventos folclóricos tem sido transformados pelo poder público em atrações turísticas e apresentados sem vínculos com suas raízes. Em Alagoas conheci um tradicional grupo de Guerreiros  que se apresentava em qualquer festa desde que fossem pagos.

Assim, entendo a indignação do Sr. Manoel Fonseca dos Reis quando são chamados de folclore mas, se levarmos em conta a origem e o significado primitivo da palavra, os congadeiros são, de fato, representantes de uma centenária sabedoria do povo

Comentário de Hernany Lisardo em 27 fevereiro 2009 às 15:24
Tá bonito de se ver...
Comentário de Charles Moraes de Lima em 27 fevereiro 2009 às 13:26
CERTAMENTE A PRESENÇA DE MEU QUERIDO AMIGO MANOEL VIRÁ TRAZER MAIS FATOS, FONTES E DENSIDADE AS NOSSAS DISCUSSÕES AQUI DENTRO DESTE GRUPO, UMA VEZ QUE O PRINCIPAL OBJETIVO É TRAZER INFORMAÇÕES PARA SEREM DISCUTIDAS E QUE POSSAMOS TER UM POSICIONAMENTO PRÓXIMO DA REALIDADE, POR CONSEGUINTE. LEMBRO A TODOS QUE AQUI SE TRATA DE UM FORUM DE DISCUSSÃO, UM GRUPO DE TRABALHO SOBRE OS ASSUNTOS APRESENTADOS E QUANTO MAIS INFORMAÇÕES TROUXERMOS, QUANTO MAIS DEBATERMOS SOBRE O ASSUNTO MAIS EQUILIBRADA SERÁ NOSSOS POSICIONAMENTOS.
Comentário de Pierre em 27 fevereiro 2009 às 10:58
Interessante o comentário do Sr.Manoel e penso que ele, ou um grupo capitaneado por ele poderia apresentar um projeto na Lei de Cultura de Betim, ou mesmo em qualquer outra, visando editar um livro, ou uma pesquisa científica corrigindo estas injustiças e desinformações prestadas até hoje para com as Tradições do Rosário, pois enquanto isto não for feito, na falta de outras fontes ou informações fidedignas, o que permanecerá será esta visão torta acerca do tema que somente perpetuará estas incorreções. Parabenizo o Sr.Manoel por sua iniciativa, e ao mesmo tempo o convido a pensar sobre minha sugestão supra, sendo certo que ele tb poderá contar com a colaboração do IMPHIC para a realização desta empreitada tão importante! Um Forte Abraço para Todos, e, também seguindo a tradição de tão importante grupo: "Salve Maria!"
Comentário de Manoel Fonseca em 27 fevereiro 2009 às 9:46
Desculpem-me por chegar hoje e já criticar o que lí, mas minha posição é clara quanto ao repasse de informações equivocadas (mesmo diante da boa vontade e preocupação com a preservação das ancestrais tradições de nossa Irmandade de Nª.Srª. do Rosário) que perpetuam, e nissso já se vão seis séculos, o preconceito racial, a discriminação social e intolerância religiosa como consequência direta.

A falta de informação segura (pela preguiça, descaso ou não acesso a fontes formais, documentais) fez com que ao longo das últimas décadas antropólogos, 'folcloristas' e uma série de 'outros' (estudantes, mestrandos, doutorandos, etc e tal) se projetassem na sociedade dita erudita veiculando falsas informações a nosso respeito legalizando, assim, suas 'pesquisazinhas' de gravadores nas fileiras de nossas Guardas, publicando livretos com lindas fotos e até vídeos que, na verdade apenas os distinguiram e fizeram seus 'nomes' famosos.

Cansados de sermos matéria prima para o sucesso de tantos alheios ás nossas Fileiras resolvemos mudar nosso posicionamento frente a tantos erros e buscamos fortalecer a ex-Federação dos Congados de Minas Gerais, hoje CETRRO - Centro das Tradições do Rosário no Estado Maior de Minas Gerais, através da veiculação de informações seguras a nosso respeito mas tendo como primeira necessidade a legalização das Guardas do Estado de Minas Gerais que (como ainda acontece com a nossa Irmandade e suas Guardas em Betim) apesar de sua ancestralidade permanecem na ilegalidade e, pior, na folcloriedade.

O segundo momento de nosso trabalho busca o resgate e a preservação de nossos ritos ancestrais da descaracterização que todas as nossas Guardas vem sofrendo, seja por um processo inevitável de empobrecimento da memória, do saber dos membros das Filerias, seja por problemas financeiros das instituições gerados pela ilegalidade das Guardas, seja pelo modismo e 'festivais de folclore' veiculados nas diversas mídias e até mesmo pelo 'apoio cultural' (justificando rubricas orçamentárias e leis de incentivo á cultura) de algumas prefeituras e seus Centros/Casas de cultura.

O primeiro passo desta fase é a conscientização (a começar de nosso povo) de que nós 'Irmandade do Rosário', Congadeiros, Moçambiqueiros, Candombeiros e as demais Nações nunca fomos e nunca seremos manifestação folclórica, mesmo que o poder público ('poder' que muda a cada 4 anos) e seus 'folcloristas' (estes eternos) insistam no contrário.

Parece um posicionamento reacionário e violento..mas basta colocar-se em nosso lugar, e sob nossa ótica entender os fatos, suas consequencias ao longo de nossa história e sentir na sua o que sentimos em nossa pele.

Juntos (e nos colocamos aqui como representante legal do CETRRO na condição de Presidente) podemos contribuir para amenizar a situação crítica, de modo particular, das Guardas que compoem nossa Irmandade no municipio de Betim uma vez que entendo o IMPHIC como sério em sua proposta e parceiro.

Num próximo momento, sendo oportuno e autorizado, farei a exposição do fato real e histórico da 'Aparição de Nossa Senhora do Rosário', tida até hoje pelos incautos como lenda ou, pior, mito.

De acordo com nossa tradição: "Salve Maria!".

Manoel Fonseca dos Reis
Presidente do Centro das Tradições do Rosário em Minas Gerais
Rei Perpétuo da Arquidiocese de Belo Horizonte
Grão Mestre da Ordem Templária da Cruz de Santo Antônio de Pádua
Comentário de Fabiana Martini Lopes em 28 outubro 2008 às 21:42
Obrigado pelo convite fico muito satisfeita de fazer parte deste grupo MARAVILHOSO. Contem comigo, estamos cada vez mais fortes heim. Beijos.
Comentário de Pierre em 24 outubro 2008 às 20:52
Obrigado por mais este convite! conte comigo para o que for necessário.
Comentário de Charles Moraes de Lima em 24 outubro 2008 às 0:10
SOBRE AS FESTAS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS - (CONGADO)
Cristina Tolentino
AS GUARDAS são formadas por um grupo de dançantes e têm uma função simbólica-narrativa dentro do ritual da Festa de Nossa Senhora do Rosário.

Guardas que protagonizam a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e que se diversificam , conforme os lugares ( cidades/regiões ) onde se realiza a festa:

Congo: O Congo abre caminho para o moçambique e a coroa ( o reinado ) passar. Como guerreiros vão à frente abrindo e limpando o caminho. Na narrativa mítica ( lenda de Nossa Senhora) , ele assume o papel dos mais jovens e ansiosos, Vão e voltam, apressando o Moçambique para receber Nossa Senhora que já se movimenta nas águas. Sua dança é saltitante, ligeira , marcada pela ginga e pelo cruzamento de pernas e pés . As cores das roupas ( geralmente verde e rosa ) e as fitas coloridas representam as flores com que enfeitaram o caminho para Nossa Senhora passar .... " Hoje é dia de festa maior, oia viva. Hoje é dia de festa maior, oi viva..."

Moçambique: O Moçambiqueiro é senhor da coroa santa. Com seus bastões sagrados, é ele que conduz o reinado. Senhores da música secreta, cantam a memória da África e dos seus ancestrais . São mais velhos e por isso andam devagar . Sua dança sincopada e lenta representa o lamento africano e o ritmo suplicante do canto. Usam gungas nos pés ( pequenas latas com pedacinhos de chumbo dentro, sustentadas por correias de couro e que são amarradas no tornozelos ) que ampliam a duração e o peso dos movimentos. As gungas representam as correntes que prendiam os escravos, nas quais eram colocados guizos para descobrir negros em fuga. Seus pés nunca se afastam muito da terra. As cores das roupas, geralmente branca ( calça e camisa ) e azul ( saiote ), representam o manto de Nossa Senhor ( azul ). "Gunga de papai, gunga de mamãe, gunga de vovó, gunga de vovô, moçambiqueiro. Gunga de mareia ( que é sereia, que é Nossa Senhora ), roda de terreiro, moçambiqueiro..."

Candombe: Representam os três tambores sagrados ( Santana, Santaninha e Jeremias ) que retiraram Nossa Senhora do mar, vindo ela sentada em um dos tambores ( Santana ) . O candombe ( tambores ) traz à presença dos vivos o mundo dos que se foram, unindo vivos e mortos.

Catopês: representam os negros ( na formação das guardas de catopês, marujos e caboclos ). Organizam e conduzem o reinado. Buscam príncipes, princesas, reis e rainhas e formam o cortejo que, em seguida, sai pelas ruas. Usam capacetes enfeitados com espelhos , fitas coloridas e penas .

Caboclos: representam os índios, primeiros habitantes de nosso país. O grupo se compõe geralmente de uma criança ( o caciquinho ), seis figuras adultas ( Cacicona, Cacicão, Papai-Vovô, Mamãe-Vovó, Pantalão e Capitão Campó ), os caboclos-dançantes, além de dois porta-bandeiras e os músicos.

Marujada: Representa os portugueses - os brancos - e relembram a vinda dos africanos nos navios negreiros para o Brasil.

Ainda faziam parte da festa as Guardas dos Cavaleiros de São Jorge e Vilão ( que hoje estão praticamente extintas ).

REINADO

O Reinado se refere à coroação de reis e à constituição da corte. Os Reis Congos são reis perpétuos ( pertencem à comunidade negra ). Representam Nossa Senhora do Rosário e a instauração do reino da África em solo brasileiro. Os Reis Festeiros mudam a cada ano e não são necessariamente alguém que pertence à comunidade. Geralmente a função dos Reis Festeiros é desempenhada por alguém que fez promessa à Nossa Senhora do Rosário. São eles que oferecem o almoço na festa.

RITUAL DA FESTA:

Levantamento de Mastro - aviso de que o ciclo do Rosário vai começar ( geralmente se abre em maio e se fecha em outubro ). ... "Vai pelo ar bandeira...vai pelo ar bandeira..."

Matina - acontece de madrugada, antes do nascer do sol. Os dançantes vão até à Igreja do Rosário e, ao som dos tambores, pedem proteção e licença para a festa começar. ... "Pôe a benção mamãe, põe a benção..."

Cortejo e Missa Conga - após o café da manhã, as guardas vão às casas dos reis e rainhas, formam o Reinado e saem em cortejo pelas ruas, em direção à Igreja , onde será celebrada a Missa Conga. ... "Évem o nosso rei, com sua rainha a pé e vem um pouco mais atrás, é os filhos do Guiné..." Chegando à porta da Igreja , através do canto, os negros relembram o tempo da escravidão, quando não era aceita a presença dos mesmos nas cerimônias religiosas..."no tempo do cativeiro, quando branco ia à missa, era negro que levava. Sinhô branco entrava pra dentro, nego cá fora ficava..." Logo após, um outro canto é entoado pedindo ao padre para abrir a porta... "Ô Senhor padre abre a porta, que o nego quer entrar, pra ouvi a santa missa, que o padre eterno vai celebrar..."> O padre abre a porta da igreja e ao som dos tambores, o reinado e os dançantes entram na igreja cantando e dançando. A missa acontece dentro dos ritual católico, mas é expressada e vivenciada a partir do fundamento do ritual do congado, através dos seus cantos e danças. No momento do ofertório, os símbolos da realeza ( coroas, bastões...) são colocados no altar e são devolvidos, após a comunhão, já abençoadas, aos seus donos.

Almoço - O almoço é oferecido pelos reis festeiros à comunidade, às guardas visitantes ( que vieram de outras comunidades e/ou outras cidades ) e às pessoas que vieram participar da festa. Após o almoço, acontece o ritual de agradecimento pela mesa farta, através de danças e cantos. "Oh que mesa tão bonita, toda cheia de nobreza. Em nome do pai, do Filho, do Espírito Santo, vamo agradecê a mesa...." e à comunidade que oferece o alimento... "Deus lhe paque, Deus lhe ajude, Deus lhe dê vida e saúde."

Pagamento de promessas - Antes da procissão, acontece o pagamento de promessa, por alguma graça recebida de Nossa Senhora do Rosário. Acontece em movimento circular em volta da igreja. A pessoa que está cumprindo promessa é acompanhada pela guarda e pelos cantos do moçambique.

Procissão - Nossa Senhora é levada no andor, pelas guardas participantes da festa com seus respectivos reinados ( cortes ), relembrando a lenda de quando Nossa Senhora é retirada do mar pelos cantos e sons dos tambores africanos.

Coroação dos novos reis festeiros - é a cerimônia de passagem da coroa dos reis atuais aos reis festeiros do próximo ano. ... "Arrecebei seu rei, arrecebei seu rei, essa coroa de prata, arrecebei seu rei... arrecebei sua rainha , arrecebei sua rainha, essa coroa de prata, arrecebei sua rainha..."

Encerramento - Cada guarda faz a sua despedida e colocam sobre o altar os símbolos-força do ritual ( coroas, bastões... ). Todos se cumprimentam e se entregam à Nossa Senhora do Rosário, pedindo vida e proteção para a realização da festa no próximo ano. "Adeus festa tão bonita, adeus amigos que veio nos visitar, adeus Senhora do Rosário, adeus e até para o ano".

A LENDA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
( em torno da qual acontece a festa )

A lenda de Nossa Senhora contada pelo seu Antônio, Capitão - Regente da Comunidade dos Arturos em Contagem, é a seguinte: "Um certo dia, uma menina de nome Maria Borralheira foi buscar água no mar. Quando chegô lá, viu uma mulher muito bonita e com uma luz muito forte, com um brilho muito grande e estava sobre a águas. Ela voltou correndo para falar na cidade sobre o que viu. Os rico foi tirá ela, com banda de música e tal e truxeram ela para a igreja. No outro dia ela tinha ido embora para o mar de novo. Aí os nego pediu licença pra ir tirar ela. No princípio os patrão não queria deixar, achando que os nego tava era caçando uma desculpa pra num trabaiar. Despois eles deixaro. Aí os nego construiu uns tambor com tronco de árvore e couro de animal e foro buscar ele. O congo foi na frente e quando chegou lá, Nossa Senhora deu um passo em direção dele. Aí o congo voltou correno para apressá o moçambique que lá evinha devagá, pedindo pra eles andá depressa que Nossa Senhora já tava vindo do mar. O moçambique foi indo no passo devagá e atrás dele evinha o candombe que são os treis tambô sagrado que ia tirar ela do mar. Quando os tambô aproximou do mar, com os nego tocano e cantando, chamano ela, ela vei vino e sentou num dos tambô - o santana. O nego carrregô ela, mas os branco achô ruim, pegaro ela e levaro para a igreja deles. No outro dia ela tinha voltado de novo para o mar. Aí os nego foi buscá ela de novo e ela veio. Aí eles fizero uma igrejinha pra ela e ela nunca mais votou pro mar."

Já na região de Montes Claros, Serro, Milho Verde, a lenda conta o seguinte: quando Nossa Senhora apareceu no mar, vieram os marujos, tocaram pra ela, mas ela não quis vir. Depois vieram os caboclos, tocaram seus instrumentos, mas ela continuou lá. Por fim, vieram os negros ou Catopês com seus instrumentos e tocaram para ela. Ela veio até eles. Por isso é que se diz que Nossa Senhora do Rosário é a protetora dos negros.

As variantes da lenda, como diz Leda Martins em seu livro Afrografias da Memória, "cotejadas com outras versões das mais diversas regiões brasileiras, permitem sublinhar o núcleo comum através do qual se processa essa reengenharia de saberes e poderes na estrutura dos Reinados negros. Há, basicamente, nessas narrações, três elementos que insistem na rede de enunciação e na construção do seu enunciado: 1) a descrição de uma situação de repressão vivida pelo negro escravo; 2) a reversão simbólica dessa situação com a retirada da santa das águas ou da pedra, capitaneada pelos tambores; 3) a instituição de uma hierarquia e de um outro poder, fundados pelo arcabouço mítico."

Assim, a lenda de Nossa Senhora que vem pelo mar, ora dantes travessia da dor ( da África para a escravidão), é um marco nessa trajetória. Com a proteção de Nossa Senhora, retirada do mar, ao toque dos tambores sagrados africanos, os homens pretos reencontram a força de suas raízes e tradições, transformando - as em Dom, Vida, Devoção e Festa para sua comunidade.

A origem de Nossa Senhora vinda pelo mar, reforça o arquétipo materno e o inconsciente étnico relacionado à Terra - Mãe África, solo primeiro da raça negra. Os cantos que relembram a Terra - Mãe, sempre passam pelo mar, assim como o trajeto dos navios negreiros, em sentido contrário. É a família da Grande Mãe, que relembra seu passado de dor, separação, saudade( banzo), escravidão e celebra a vitória da libertação que só é possível no resgate de sua cultura, de suas raízes, de suas tradições e nessa união que se faz comunidade, irmandade, família.

"Ajudai-me rainha do mar
ajudai-me rainha do mar
Que manda na terra
Que manda no mar." (canto de congo e de moçambique)
"Envém do mar
Envém do mar
Povo de Nossa Senhora
Envém do mar." (canto de moçambique)
"Oh Velho Deus dos Homens
Deixa - me ser tambor, só tambor". (José Craveirinha)
Comentário de Hernany Lisardo em 23 outubro 2008 às 21:52
"Do seu calmo esconderijo o ouro vem...borda flores nos vestidos,
sobe a opulentos altares, traça palácios e pontes, eleva os homens audazes e acende paixões que alastram sinistras rivalidades...
(Meireles, cecília.Romanceiro da Inconfidência.In Poesia Completa.Rio de janeiro:Nova Aguiar, 1993.p.487.)
Comentário de Charles Moraes de Lima em 23 outubro 2008 às 14:28
AQUI PODEMOS DISCUTIR COMO A RELIGIOSIDADE SE ENTRELAÇA NA IDENTIDADE DE UM POVO E EM SUA CULTURA
 

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